sábado, 7 de novembro de 2009

Sempre há uma saída

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e por isso, desde o primeiro momento, procurou-se um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.
O acusado foi levado a julgamento justo, fiz ao acusado uma proposta para que ele provasse sua inocência. Disse o juiz:
_ Como sou homem de pura religiosidade, deixarei sua sorte em suas mãos. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que escolher será o seu veredicto. O senhor mesmo decidirá seu destino.
Sem que o acusado percebesse, o juiz escreveu em ambos os papéis a palavra CULPADO, de maneira que não havia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papéis em cima da mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou por alguns segundos, pressentiu a vibração negativa e aproximou-se da mesa. Decidido, pegou um dos papéis, rapidamente jogou-o na boca e engoliu.
Os presentes reagiram com surpresa.
_ Mas o que fez o senhor?! E agora?! Como saber o que foi o seu veredicto? - Perguntou o juiz.
_ Muito fácil. _ Respondeu o homem, Basta olhar o pedaço que sobrou para sabermos que eu engoli o seu contrário.
Imediatamente o homem foi libertado.

Por mais difícil que lhe pareça uma situação, não deixe de acreditar até o último instante na sua solução.

Aline Maciel

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